Está provado! Segundo vários estudos feitos por
profissionais de saúde e investigadores de diversas partes do mundo, a cerveja
emagrece! Além de emagrecer, a cerveja pode reduzir os níveis de colesterol,
prevenir o Alzheimer e combater a gripe.
Embora sempre tenhamos ouvido falar na “barriga de cerveja”,
um estudo da Universidade de Barcelona defende que beber cerveja diariamente
evita o ganho de peso, previne a diabetes, a hipertensão arterial e problemas
cardíacos. Contudo, os investigadores espanhóis afirmam que estes benefícios
são obtidos com apenas uma caneca por dia.
“A cerveja não é culpada pela obesidade, pois tem cerca de
200 calorias por caneca, o mesmo que um café com leite”, afirma a médica Rosa
Lamuela, responsável pela investigação feita com 1249 homens e mulheres acima
de 57 anos. Na verdade, aquilo que engorda são os petiscos gordurosos que
acompanham a cerveja, nomeadamente salgados e fritos.
Carlos Vilaça, endocrinologista, diz que esta investigação
reforça os benefícios desta bebida à base de cevada e com baixa graduação
alcoólica: “A cerveja tem baixo índice glicémico e é constituída de elementos
poderosos, como antioxidantes, ácido fólico, ferro, minerais e vitaminas, que
previnem a ocorrência de doenças cardiovasculares, melhora índices do bom
colesterol e previnem pedras nos rins por estimular o fluxo urinário”.
Os especialistas acresceram que o consumo regular de cerveja
deve ser moderado e acompanhado de uma alimentação saudável e exercício físico.
Um estudo japonês, publicado na revista científica Medical Molecular
Morphology, comprova que o lúpulo contido na cerveja tem propriedades
anti-inflamatórias e antioxidantes capazes de inibir a multiplicação do vírus
respiratório e prevenir a pneumonia.
Um estudo finlandês descobriu que a cerveja pode reduzir em
40% os riscos de desenvolver pedras nos rins. Mas lembra-te, o consumo deve ser
sempre moderado pois em excesso a cerveja pode agravar o quadro. As mulheres
devem consumir até uma lata da bebida por dia e os homens até duas latas.
De acordo com uma investigação de uma universidade
espanhola, o efeito sedativo da cerveja pode tratar a insónia e outros
distúrbios de sono. O lúpulo aumenta a atividade do neurotransmissor GABA,
substância com um efeito sedativo que reduz a ação do sistema nervoso e prepara
o organismo para adormecer.
Segundo um estudo holandês, publicado na revista científica
The Lancet, as pessoas que ingerem cerveja regularmente apresentam taxas de
vitamina B6 cerca de 30% mais altas comparadas com outras que não têm o hábito
de consumir esta bebida. Quando comparadas a pessoas que bebem vinho
frequentemente, a concentração da vitamina chega a ser duas vezes superior. A
vitamina B6 é responsável por ajudar a eliminar a homocisteína, substância que
contribui para o desenvolvimento de doenças cardiovascular quando existente em
excesso. Uma pesquisa do Centro de Pesquisa Cardiovascular de Barcelona
comprovou que a cerveja protege o sistema cardiovascular e reduz a cicatriz no
coração provocada por um enfarte agudo do miocárdio.
A cerveja, principalmente a escura, contém uma grama de
fibra solúvel por garrafa. As fibras são responsáveis por reduzir os níveis de
colesterol LDL e reduzir o risco de doenças cardiovascular. Segundo um estudo
publicado na revista científica Annals of Nutrition and Metabolism, o consumo
moderado de cerveja beneficia o sistema imunitário e torna o organismo mais
resistente a várias infeções. A pesquisa revelou que depois de um mês, o
consumo diário de uma lata de cerveja para mulheres e duas para os homens é
capaz de aumentar a concentração de células de defesa do sistema imunitário,
elevando a produção de anticorpos.
Um estudo do Kings College, em Londres, veio provar que a
cerveja fortalece a saúde dos ossos e do tecido conjuntivo, dado que o silício,
presente na bebida, melhora a densidade óssea.
Finalmente, um grupo de cientistas da Universidade de
Loyola, nos Estados Unidos, reviu 34 estudos que associam o consumo de álcool e
problemas cognitivos, analisando ao todo 365 mil voluntários. Os resultados
demonstraram que aqueles que bebem cerveja moderadamente apresentam um risco
23% menos de desenvolver Alzheimer e doenças semelhantes, quando comparados com
pessoas que nunca ingerem a bebida.
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